O Instituto Nina Rosa é uma ONG de trabalho voluntário, sem fins lucrativos, voltada à Educação em Valores. Tem como base fundamental o respeito para com o reino animal e, como conseqüência, a ampliação da consciência humana.
A Educação em Valores prepara o indivíduo para uma vida mais integral, pacífica e solidária.
Ao mesmo tempo beneficia diretamente os animais, cujos direitos passam a ser conhecidos, com encorajamento do respeito e do sentido de responsabilidade que lhes são devidos. Deve-se iniciar em tenra idade, por meio do exemplo e continuar no ensino formal, inspirando, apoiando e valorizando sentimentos de compaixão, ética e solidariedade.
Estudos do FBI mostram que a violência contra animais funciona como um “primeiro degrau” para futuras violências contra humanos. Quase todos os assassinos em série têm em sua história a prática de maus-tratos a animais.
http://www.humanesociety.org/assets/pdfs/abuse/ndaa-animal-abuse-summary-2-28-06-_2_.pdfSegundo pesquisas, a violência cometida contra animais, quando feita ou mesmo assistida por crianças, tem conseqüências psicológicas trágicas, marcando-as por toda a vida. Por outro lado, o afeto que os animais inspiram, quando incentivado, pode despertar no indivíduo sentimentos de amor, zelo e positiva auto-estima.
Entende-se que a inclusão do tema dos animais no currículo escolar estimula o desenvolvimento moral, espiritual e pessoal de cada indivíduo, traz benefícios à comunidade escolar e aumenta as oportunidades de aprendizagem em diferentes áreas do currículo. (IAHAIO/2001 – Associação Internacional das Organizações de Interação Homem-Animal)
O Instituto Nina Rosa não recolhe animais e nem mantém abrigo. Acredita que a educação e o exemplo têm poder transformador e incentivam a responsabilidade pela natureza, pelo reino animal, e pela própria humanidade. Com esse entendimento, realiza projetos e produz material educativo. Um deles, “Fulaninho, o cão que ninguém queria”, foi adotado pelas Prefeituras de Anápolis (GO), Araraquara (SP), Araucária (PR), Arroio Grande (RS), Arujá (SP), Atibaia (SP), Barueri (SP), Bauru (SP), Belém (PA), Blumenau (SC), Brasília (DF), Caieiras (SP), Caxias (MA), Cosmópolis (SP), Cubatão (SP), Curitiba (PR), Estância Turística de São Roque (SP), Itapecerica da Serra (SP), Jandira (SP), Palmas (TO), Ponta Grossa (PR), Ponta Porá (MS), Rio Claro (SP), Rio das Ostras (RJ), Santos (SP), São Paulo (SP), Taboão da Serra (SP), Taubaté (SP), entre outras.
Em São Paulo, desde 2001, por meio das Secretarias da Saúde e de Educação do Município, mais de 200.000 crianças e adolescentes de escolas públicas municipais e estaduais já aprenderam com o material do INR , noções de como respeitar os animais, o meio ambiente e o próprio ser humano.
Solidariedade, compaixão e éticaPara a ativista Nina Rosa Jacob a evolução é um caminho sem volta. A facilidade de comunicação proporcionada pela internet, argumenta, está abrindo possibilidades, "e nossa intenção é que abra também os corações, caso contrário vamos ficando automatizados e os valores acabam esquecidos". Nina cita o Dalai Lama, para quem a compaixão é não suportar ver o sofrimento do outro. E acrescenta: "Só sofrer não adianta. Lutamos para que cada ser humano faça sua parte. Assim, de gota em gota, faz-se um grande mar. Cada vez que alguém tem uma atitude solidária isso é contagiante. Nós somos exemplo o tempo todo."
Durante o congresso, que debateu temas como a conexão entre os maus-tratos a animais e a violência contra seres humanos e alternativas para o uso de cobaias no ensino, foi lançado o documentário "Não Matarás - Os animais e os homens nos bastidores da ciência". O filme mostra o sofrimento enfrentado por animais durante pesquisas científicas.