ANIMAL LIBERATION FRONT

Pense Nisso

"A vida é valor absoluto. Não existe vida menor ou maior, inferior ou superior. Engana-se quem mata ou subjuga um animal por julgá-lo um ser inferior. Diante da consciência que abriga a essência da vida, o crime é o mesmo."

(Olympia Salete )

domingo, 21 de abril de 2013

Senhor!


Senhor!

Venho te pedir pelo ser humano! Por aqueles que ainda não descobriram a nossa missão na Terra...

Venho te pedir por aqueles que nos maltratam, e que não sabem que estão jogando fora a oportunidade de exercitar conosco o carinho de que mais tarde irão precisar...

Venho te pedir por aqueles que nos abandonam nas ruas, em abrigos, em latas de lixo... Eles não sabem que estão plantando a semente do amanhã, e que mais tarde também irão sofrer o abandono na mão dos filhos, e que também irão amargurar em asilos...

Venho te pedir por aqueles que nos acorrentam, nos amarram, sem comida e sem água. Não sabem que um dia estarão sedento de amor, de carinho.


Venho te pedir, Senhor, por todos nós, seres de 2 ou 4 patas, que habitam este espaço terrestre.

Peço Senhor, que os humanos, possam finalmente aprender a grande lição que tentamos incansavelmente ensinar a todos eles: a do Amor incondicional, do Amor verdadeiro.

Olhe por todos nós Senhor!


Que assim seja!
 
 

VOLUNTÁRIO


A proteção animal não é mérito de quem tem nenhum ou 1000 animais em casa. 
A proteção animal é um trabalho voluntário e portanto, deve ser exercido através da possibilidade individual de cada um. 
O voluntário que mede o esforço do outro pelos seus critérios pessoais não passa de um ser humano infeliz que precisa se impor diante das pessoas e na maioria das vezes diante de si mesmo. 
Dentro de qualquer trabalho voluntário o que realmente importa é que seja feito com boa vontade e altruísmo. 
Os melhores servidores não possuem um nome e sequer um rosto. Esse papo de "protetor de internet" é coisa de gente mesquinha que acha que ficar horas sentado diante de um pc repassando mensagens e pedidos de ajuda tem menos valor do que resgatar e cuidar. Normalmente um acumulador de animais julga mal os outros...
TODA FORMA DE SERVIR TEM O MESMO VALOR QUANDO SE HÁ BOA VONTADE E O REAL OBJETIVO DE EFETUAR MUDANÇAS. NÃO EXISTE CRITÉRIOS PARA SER VOLUNTÁRIO DE UMA CAUSA.
O que vem acontecendo é ridículo e apelativo de pessoas fracas que precisam se impor para se sentir valorizadas. Necessitam estar em evidência e serem melhores que os outros para compensar suas próprias falhas e infelicidades pessoais...
O BOM VOLUNTÁRIO CUIDA DO QUE É SEU E DEIXA CADA UM SERVIR COMO PODE DEMONSTRANDO RESPEITO E AMOR PELO SEU SEMELHANTE. 

#FICA A DICA!
 
 

TOXOPLASMOSE - Matéria da WSPA

A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Ocorre tanto no homem, como em animais de companhia, de produção e silvestres. O Toxoplasma gondii possui três formas infectantes em seu ciclo de vida: oocisto, bradizoítos contidos em cistos, e taquizoítos. É na primeira forma – oocistos - que os felinos têm sua participação.
Apesar de gatos e outros felinos serem os hospedeiros definitivos (ou seja, somente neles haver a reprodução dos parasitos), menos de 1% da população felina participa da disseminação da doença. Eles só podem transmitir a toxoplasmose através de suas fezes, meio pelo qual expelem os oocistos (ovos) da toxoplasmose, provenientes da ingestão dos cistos que ficam no tecido de animais como ratos e pássaros.
Mesmo assim, estes oocistos só podem infectar uma pessoa ou outro animal se eles estiverem “esporulados”. Este processo de esporulação só é possível se o oocisto permanecer exposto a temperaturas acima de 36ºC por no mínimo dois dias, quando então, se torna infectante. E o mais importante: para transmitir a toxoplasmose, este oocisto deve ser ingerido.
Portanto, o simples contato com o animal, com seu pelo, ou até mesmo com suas fezes “frescas” são insuficientes para levar a uma infecção por toxoplasmose- razão pela qual as infecções por contato direto com gatos excretando oocistos são extremamente improváveis.
Em geral, os gatos defecam e enterram suas fezes em terra fofa ou areia. A menos que o gato esteja doente, pouco ou nenhum resíduo fecal fica aderido à região perianal. Isso se deve aos seus cuidadosos hábitos de limpeza.

Formas de transmissão

A via mais frequente da transmissão da toxoplasmose ocorre por meio da ingestão de carnes cruas ou mal cozidas, ou ainda verduras mal lavadas, recém-colhidas em um pasto aberto. A infecção pela carne pode dar-se ainda pela manipulação da carne crua, ou contato com superfícies contaminadas de preparação de alimentos, facas e outros utensílios.
Os grupos populacionais mais expostos ao risco de infecção por Toxoplasma são as crianças de baixa idade e as pessoas que não apresentam sorologia positiva para toxoplasmose, principalmente quando manipulam carnes e produtos cárneos crus.

Saiba mais sobre a relação entre os gatos e a toxoplasmose

Chamada por algumas pessoas pelo triste apelido de “Doença do Gato”, a toxoplasmose ainda é uma doença cercada de mitos quanto à sua infecção, principalmente quando se trata da participação dos gatos. Muitos permanecem com a crença de que a proximidade com felinos de origem desconhecida representa um alto risco para contração da toxoplasmose.
Essa informação equivocada, e infelizmente, já disseminada na sociedade, certamente configura um dos grandes motivos que acarretam em abandono, maus tratos e principalmente, o aumento do preconceito em relação aos felinos.
O fato, por exemplo, de a toxoplasmose trazer implicações sérias para o feto quando contraída durante a gravidez alimenta ainda mais reações negativas em relação a esses animais. Entretanto, o contato com os gatos - mesmo que sejam os principais hospedeiros da doença - representa ameaça praticamente nula de transmissão da toxoplasmose.

Toxoplasmose nos gatos – sintomas?

Nos gatos, a doença é pouco frequente e os sintomas clínicos são, na maioria das vezes, inespecíficos e difíceis de identificar. Porém, quando infectados, eles podem apresentar depressão, anorexia (falta de apetite), febre, efusão peritoneal (acúmulo de líquido no abdômen), icterícia (pele mucosas amareladas) e dispnéia (falta de ar). É possível também haver alterações oculares, como uveítes, e, em fase mais avançada, sintomas neurológicos como convulsões, tremores e paralisias.
Cabe lembrar que estes sintomas da toxoplasmose aparecem com mais frequência em filhotes, idosos ou animais com sua imunidade comprometida.

Formas de prevenção da toxoplasmose

Para prevenir-se da infecção por toxoplasmose, são recomendadas ações simples, como:
  • Manter boa higiene e lavar as mãos depois de manipular aqueles alimentos crus;
  • Todos os utensílios e equipamentos que entram em contato com carne crua devem ser cuidadosamente lavados com água e sabão;
  • A medida preventiva mais importante consiste no cozimento adequado: os cistos morrem se a carne for inteiramente submetida a uma temperatura de 65ºC e mantida nessa temperatura durante 4 a 5 minutos;
  • A rotina de lavar as mãos antes de se alimentar deve ser adotada. Luvas devem ser utilizadas quando houver a necessidade de se trabalhar com terra ou areia, pois podem estar contaminadas com fezes de gatos;
  • Os gatos domésticos devem ser mantidos no interior de residências com o mínimo de contato com o meio externo, com alimentação controlada e a oferta de ração ou alimentos que sofreram tratamento térmico adequado;
  • As fezes dos gatos e o material de forração de seus leitos devem ser eliminados diariamente, antes que os oocistos tenham tempo de esporular;
  • Quando se utilizam caixas de areia para a defecação dos gatos, estas devem ser tratadas periodicamente com água fervendo, para destruir os oocistos eventualmente existentes;
  • Os tanques de areias para recreação de crianças devem ser cobertos quando não estão em uso, ou cercados de modo a impedir o acesso de gatos;
  • Combater vetores mecânicos (insetos, principalmente baratas), pois eles também são responsáveis pela contaminação de produtos de origem animal e vegetal.
E uma observação muito importante: não existem impedimentos para que pessoas imunocomprometidas (como portadores de HIV por exemplo) e mulheres em gestação possuam gatos, desde que todas as medidas básicas de prevenção citadas sejam realizadas.

FONTE WSPA
LINK: http://www.wspabrasil.org/trabalhoWSPA/Caesegatos/controlededoencas/toxoplasmose/ 

 

 

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Salve-me


Salve-me não apenas com suas mãos, mas também com seu coração.
Eu responderei a você.
 

Salve-me não só por pena, mas por amor.
Eu vou amar você de volta.
 

Salve-me não com arrogância, mas com compaixão.
Eu aprenderei o que você ensina.
 

Salve-me não por causa do meu passado, mas por causa do meu futuro.
Eu vou ficar tranqüilo e contente.
 

Salve-me não simplesmente para me socorrer, mas para me dar uma nova vida.
Eu vou valorizar seu presente.
 

Salve-me não apenas com mão firme, mas com tolerância e paciência.
Eu vou agradar você.
 

Salve-me não apenas por causa de quem eu sou, mas tendo em vista quem eu vou me tornar.
Eu vou crescer e amadurecer.
 

Salve-me não para se tornar respeitado pelos outros, mas porque você me quer.
Eu nunca vou deixar você pra baixo.


Salve-me não com uma agenda escondida, mas com um desejo de me ensinar a confiar.
Eu vou ser leal e verdadeiro.
 

Salve-me não para ser acorrentado ou para brigar, mas para ser seu companheiro.
Eu ficarei a seu lado.
 

Salve-me não para substituir alguém que você perdeu, mas para confortar seu espírito.
Eu vou tratar você com carinho.
 

Salve-me não para ser seu animal de estimação, mas para ser seu amigo.
Eu lhe darei meu amor infinito.
 
Poema de Terri Onorato

 Ian - Resgatado com dias de vida foi criado com mamadeira. Hoje é membro de nossa família ao lado do irmão labrador Bruce. Ambos amados incondicionalmente.

Declaração de Cambridge sobre Consciência*

Declaração de Cambridge sobre Consciência*

Neste dia de 07 de julho de 2012, um grupo proeminente de neurocientistas cognitivos, neurofarmacologistas, neurofisiologistas e neurocientistas computacionais reuniram-se na Universidade de Cambridge para reavaliar os substratos neurobiológicos da experiência da consciência e comportamentos relacionados, em animais humanos e não-humanos. Ainda que a investigação comparativa neste área seja muito dificuldade pela incapacidade de animais não humanos __ e frequentemente humanos __ para clara e prontamente comunicarem seus estados internos, as seguintes observações podem ser feitas inequivocamente:

*O campo da investigação sobre a Consciência está evoluindo rapidamente. Novas técnicas e estratégias de investigação para animais humanos e não-humanos foram desenvolvidas em número abundante. Consequentemente, um maior número de dados é disponibilizado com mais facilidade, o que obriga a uma reavaliação periódica de preconcepções que persistem neste campo. Estudos de animais não-humanos mostraram circuitos cerebrais homólogos correlacionados com a experiência e a percepção da consciência podem ser seletivamente acessadas e manipuladas para compreender se são de fato necessários à referida experiência. Além disso, novas técnicas não invasivas estão já disponíveis para mapear os correlativos da consciência nos humanos.


*Os substratos neuronais não parecem limitar-se às estruturas corticais. De fato, redes neuronais subcorticais que são estimuladas durante a vivência de estados afetivos em humanos, são também criticamente importantes enquanto geradoras de comportamentos emocionais em animais. A estimulação artificial das mesmas regiões do cérebro gera comportamentos e estados sentimentais correspondentes em ambos, animais humanos e não-humanos. Sempre que suscitamos comportamentos emocionais instintivos em cérebros de animais não-humanos, muitos dos comportamentos subsequentes são consistentes com a experiência de estados sentimentais, incluindo os estados internos compensatórios ou punitivos. Os sistemas associados ao afeto estão concentrados nas regiões subcorticais onde abundam as homologias neuronais. Ademais, os circuitos neuronais que suportam estados comportamentais/eletrofisiológicos de atenção, sono e tomada de decisão, parecem ter surgido tão cedo, no processo evolutivo, quanto a ramificação dos invertebrados, sendo evidentes em insetos e moluscos cefalópodes (e.g.: polvo).

*As aves parecem oferecer, de forma surpreendente, através do seu comportamento, da sua neurofisiologia, e da sua neuroanatomia, um processo de evolução paralela da consciência. Evidências de níveis de consciência próximo dos humanos têm sido, da forma mais dramática, observadas em papagaios cinzentos africanos. As redes e microcircuitos emocionais e cognitivos de aves e mamíferos parecem ser bastante mais homólogos do que previamente se pensou. Além disso, certas espécies de aves, como foi demonstrado nos padrões neurofisiológicos dos mandarins, exibem padrões neuronais de sono idênticos aos dos mamíferos, incluindo o sono REM, que se pensava exigirem o neocórtex dos mamíferos. As magpies [uma espécie de pombo], em particular, exibiram impressionantes similaridades com humanos, grandes símios, golfinhos e elefantes em estudos de auto reconhecimento da sua imagem refletida num espelho. 

* Nos humanos, o efeito de certos alucinógenos parece estar associado com uma disrupção no processamento cortical de feedforward e feedback. Intervenções farmacológicas em animais não-humanos com compostos conhecidos por afetarem o comportamento humano, podem conduzir a perturbações similares no comportamento dos animais não-humanos. Nos humanos, existem evidências que sugerem que a consciência de algo, tal como na consciência visual, está correlacionada com a atividade cortical, o que não exclui possíveis contribuições do processamento subcortical ou cortical primitivo. Evidências de que sentimentos de animais humanos e não-humanos emergem de redes cerebrais subcorticais homólogas fornecem evidências de qualia afetivas fundamentais evolutivamente partilhados. 

Declaramos o seguinte: “A ausência de neocórtex não parece excluir um organismo da possibilidade de experienciar estados afetivos. Evidências convergentes indicam que animais não-humanos possuem os substratos neuroanatômicos, neuroquímicos e neurofisiológicos de estados de consciência em linha com a capacidade de exibir comportamentos intencionais. Consequentemente, o peso das evidências indica que os humanos não são únicos na posse dos substratos neurológicos que geram consciência. Animais não-humanos, abarcando todos os mamíferos e aves, e muitas outras criaturas, incluindo os polvos, também possuem estes substratos neurológicos”. 

 Original da declaração

fcmconference.org/img/CambridgeDeclarationOnConsciousness.pdf *

A Declaração de Cambridge sobre a Consciência foi escrita por Philip Low e editada por Jaak Panksepp, Diana Reiss, David Edelman, Bruno Van Swinderen, Philip Low e Christof Koch.
A declaração foi publicamente proclamada em Cambridge, Reino Unido, no dia 7 de Julho de 2012, na Conferência de Homenagem a Francis Crick, sobre a Consciência em Animais Humanos e não-Humanos, no Churchil College, Universidade de Londres, por Low, Edelman e Koch.
A declaração foi assinada pelos participantes na conferência nessa mesma tarde, na presença de Stephen Hawking, no Salão Balfour no Hotel du Vin Cambridge (Reino Unido). A cerimônia de assinatura foi assinalada pelo CBS 60 Minutes.

fonte: http://www.contatoanimal.blogspot.com.br/2013/01/a-declaracao-de-cambridge-sobre.html


LEI QUE GARANTE A HABITAÇÃO DE ANIMAIS DOMÉSTICOS NAS UNIDADES RESIDENCIAIS E APARTAMENTOS DE CONDOMÍNIOS


Lei4785/08 | Lei nº 4785 de 02 de abril de 2008 do Rio de janeiro

GARANTE A HABITAÇÃO DE ANIMAIS DOMÉSTICOS NASUNIDADES RESIDENCIAIS E APARTAMENTOS DE CONDOMÍNIOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Presidente da Câmara Municipal do Rio de Janeironos termos do art. 79, § 7º, da Lei Orgânica do Município do Rio de Janeiro, de5 de abril de 1990, não exercida a disposição do § 5º do artigo acima, promulgaa Lei nº 4.785, de 2 de abril de2008, oriunda do Projeto de Lei nº 1054, de 2007, de autoria do Senhor VereadorÁtila Nunes Neto: 

Art. 1º Ficagarantida a habitação de animais domésticos pertencentes ao proprietário deimóvel ou inquilino residente nas unidades residências e apartamentos decondomínios em cumprimento da Constituição Federal de 1988, art. e seu inciso XI. 

Art. 2º Acirculação dos animais nas áreas comuns do condomínio ficará a critério dedecisão da maioria absoluta dos condôminos em assembléia geral, não podendo servedada a entrada e saída dos animais do condomínio.

Art. 3º Oproprietário deverá cadastrar o animal no condomínio apresentando registrooficial expedido por veterinário competente ou pelo Centro de Controle deZoonoses-CZ.
§ 1º O proprietário do animal deverá ser pessoamaior de dezoito anos.
§ 2º Ao transitar em áreas comuns do condomínio oanimal deverá estar sempre acompanhado de pessoa responsável e ser facilmenteidentificado por placas ou coleiras.
§ 3º Sempre que solicitado pelo condomínio oproprietário do animal ou responsável deverá apresentar certificado davacinação em dia contra raiva, cinomose, tratamento de verminoses e, no casodas aves vacinação contra psitacose.
§ 4º Fica o proprietário ou responsável pelo animalobrigado a cumprir o caput deste artigo em noventa dias sob pena de proibiçãoda circulação no interior do condomínio e multa de até R$ 100,00 (cem reais)mensais até a apresentação do comprovante de cadastramento do animal.

Art. 4º Esta Leitrata exclusivamente de animais domésticos, animais considerados ferozesconforme o estabelecido no § 2ºdo art. daLei Estadual nº 4.597 de 16 desetembro de 2005, se aceita a sua permanência pela Assembléia Geral docondomínio deverão cumprir os dispositivos desta Lei além dos dispositivos desegurança estabelecidos na mesma Lei Estadual 4.597/2005. 

Art. 5º Odescumprimento desta Lei incidirá aos condomínios multa de R$ 380,00 (trezentose oitenta reais), e na sua reincidência a multa será em dobro.

Art. 6º A partirda promulgação desta Lei, o Poder Executivo terá noventa dias pararegulamentála.
Art. 7º Esta Leientra em vigor na data de sua publicação.

Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 02 de abrilde 2008 Vereador ALOISIO FREITAS




Focinhos - Claudia Zippin Ferri


Ah, se as pessoas soubessem o que há por trás de um focinho,
Focinho úmido, geladinho,
Preto, marrom, desbotadinho,
Simples e lindos focinhos.

Ah, se as pessoas soubessem o valor de um focinho,
Focinho medroso ou metido,
Focinho manhoso, carinhoso,
Simples amigos focinhos.

Ah, se as pessoas tivessem ao menos um focinho,
Não sobre o próprio rosto,
Mas em carne, pelo e osso,
Fonte pura de carinhos.

Ah, se as pessoas protegessem os focinhos,
Focinhos que vivem sozinhos,
Amores desperdiçados; focinhos amargurados,
Focinhos pra todo lado.

Ah, se as pessoas conhecessem os focinhos,
Quanto amor, quanto carinho,
Anjos peludos, sem narizinhos.
Anjos fofos atrás de focinhos.

Ah, se eu pudesse ver todos os focinhos,
Amados e acolhidos,
Crianças da criação, anjos de bem querer,
Focinhos em plena evolução.

Ah, se as pessoas soubessem,
Quanto amor e dedicação,
Quanta vida, quanta paixão,
Quanto vale o amor de um cão.

Ah, se eu pudesse mostrar para todos, o valor de um focinho,
A gratuidade de um carinho,
O que existe de verdade,
Por trás de um simples focinho.


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Cinomose - Você conhece bem esta doença?


A cinomose é uma doença altamente contagiosa provocada pelo vírus CDV (Canine Distemper Vírus) ou Vírus da Cinomose Canina (VCC), da família Paramyxoviridae, que atinge animais da família Canidae, Mustelidae, Mephitidae e Procyonidae (entre eles cães, furões/ferrets e alguns outros animais silvestres). Ela degenera os envoltórios lipídicos que envolvem os axônios dos neurônios, conhecidos como bainha de mielina. Ela afeta a todos os cães e é raro que haja algum que não tenha sido exposto ao vírus, exceto no caso de cães que vivem isolados. Junto com ela, geralmente aparecem infecções causadas por bactérias.
A Cinomose é a doença mais grave nos cães. A descrição clássica em livros textos é de uma infecção viral aguda caracterizada por febre bifásica, secreções nasal e ocular, indisposição, anorexia, depressão, vômito, diarréia, desidratação, leucopenia, dificuldades respiratórias, hiperceratose do focinho e dos coxins plantares, mioclonia e sintomatologia neurológica.
Tanto os animais tratados quanto os não tratados podem desenvolver sintomatologia nervosa, mas esta é mais comum nos últimos. Essa fase nervosa da doença pode ser caracterizada por espasmos musculares (mioclonia) e comportamento fora do normal. Esse "comportamento fora do normal" é provocado pela desmielinização do sistema nervoso, o cão pode se tornar agressivo e não reconhecer o dono. Com o degeneramento avançado da baínha de mielina, o cão pode apresentar paralisia devido à fragmentação dos neurônios. Embora hoje em dia muitos Veterinários recomendem a eutanásia de um animal com paralisia pela cinomose, a acupuntura tem sido um tratamento alternativo bastante utilizado, inclusive mostrando alguns casos de sucesso.(Carece de fontes)
Como a maioria dos cães infectados ficam com as pupilas dilatadas, ao notar isso é aconselhável manter o cão em local com pouca luz, isso evitará a queima da retina evitando a cegueira.
Até pouco tempo, a cinomose remontava um longo histórico de insucessos no que tange tratamentos para animais acometidos. Dois fatores se associavam e possuíam papel importante na manutenção dessa perspectiva negativa.
O primeiro pode ser considerado quase cultural, animais acometidos não recebem a devida atenção até que a doença atinja sua fase nervosa. Durante esta fase não neurológica, os sintomas comumente observados são distúrbios intestinais e respiratórios, apatia, falta de apetite e ressecamento do coxin palmar, e este quadro costuma não ser o bastante para alarmar os proprietários. Sendo o auxílio médico procurado somente quando a doença atinge o fase nervosa e a perturbação do estado do animal é mais chocante.
O segundo fator é decorrente da antiga interpretação que se tinha do mecanismo de ação do vírus no fase nervosa. Supunha-se que as lesões que ocorriam eram resultado de uma reação estritamente auto-imunes, algo como se o vírus da cinomose desencadeasse algo, fosse eliminado, mas a reação desencadeada continuasse. Por isso era preconizada uma intervenção através de antiinflamatórios e imunossupressores, pois se via uma necessidade de suprimir esta condição de auto flagelo.
Foi averiguado que a ação dos macrófagos sobre células nervosas é orientada sobre células contaminadas, o que indica que a reação auto-imune é conseqüência direta da presença do vírus. Uma vez constatado isso, fica fácil entender como os fatores citados contribuem para o óbito dos animais infectados: os proprietários buscam ajuda especializada somente quando a doença está em estagio avançado (fase neurológica) e a prescrição de antiinflamatórios (que são geralmente corticóides) minam o sistema imune do animal, permitindo alem da proliferação do vírus, também a reação auto-imune que aumenta como forma de contenção das células infectadas.
Os tratamentos de maior sucesso para cinomose canina são apropriações de tratamentos consagrados para outras enfermidades causadas por vírus similares, como é o caso do Ribavirin e da Vitamina A, que são utilizados no tratamento do sarampo   mesma família e gênero (ParamyxoviridaeMorbilivirus) e do Alfa Interferon , utilizado para o tratamento do sarampo  e quando se deseja preservar aves acometidas pela doença de Newcastle,  mesma família, mas gêneros diferentes (ParamyxoviridaeAvulavirus ).
As primeiras referências de que tratamentos eficazes para vírus similares poderiam ser efetivos para cinomose surgiram quando trabalhos verificaram que a cinomose era uma doença equiparável ao sarampo   e animais infectados poderiam ser utilizados para o desenvolvimento de novas tecnologias para tratamento do sarampo. A dúvida se para o caso do sarampo a recíproca seria verdadeira foi esclarecida quando estudos verificaram a eficácia de tratamentos clássicos para o sarampo quando estes eram aplicados sobre animais com cinomose.
A primeira constatação foi quando a indução de altos níveis séricos de Vitamina A, que é um tratamento ostensivamente utilizado para tratamento de sarampo   (sendo inclusive recomendado pela Organização Mundial da Saúde ), produziu um efeito de 100% de cura em animais experimentalmente infectados. O grupo que não recebeu a suplementação todo veio a óbito. Atualmente já se sabe que retinóides (Vitamina A e seus derivados) tem efeito inibidor direto sobre o vírus do sarampo, o que corrobora sua capacidade como tratamento em animais com cinomose
A constatação da eficácia da Vitamina A no tratamento da cinomose encontra nos carnívoros, especialmente nos cães, um aliado excepcional, que é sua capacidade de conversão da Vitamina A em ésteres não tóxicos. Esta característica dos carnívoros é bem conhecida, o que afasta os riscos de uma possível hipervitaminose decorrente da manutenção de altas doses. Para os cães em especial existe um valor de referência para mensurar o risco da hipervitaminose, um estudo realizado nos Estados Unidos constatou que é preciso uma dosagem de 300.000 UI/kg diária, durante trinta dias, para que os primeiros sinais de hipervitaminose apareçam; e é preciso sessenta dias de ingestão dessa dosagem para levar o animal a óbito. Sendo que esta dosagem, 300.000 UI/kg é sessenta vezes maior do que o limite estabelecido para humanos.
Os mecanismos de ação que explicam sua efetividade no tratamento da cinomose permanecem sem compreensão plena, assim como esta questão também existe para o caso do sarampo. Alguns indícios apontam para uma ação indireta, como a verificação de que há a redução das quantidades de Vitamina A durante a infecção apontando para a hipótese de que a Vitamina A seja matéria-prima para algum mecanismo de resistência à infecção. A própria característica antiinfectiva  não específica da Vitamina A é um mistério, não havendo no entanto qualquer dúvida sobre sua efetividade, com mecanismos de ação elucidados ou não.
A adoção do Ribavirin como tratamento para cinomose seguiu os mesmos passos da Vitamina A, ele era a princípio utilizado em casos de panencefalite esclerosante subaguda decorrentes do sarampo. A primeira verificação da efetividade se deu in vitro.  O que permitiu constatar que o vírus da cinomose é bastante susceptível ao Ribavirin e a seu mecanismo de indução ao error-catastrophe , sendo necessários de 0.02 a 0,05 micro mols para um efeito inibitório na replicação do vírus de 50%.
A principal preocupação na utilização do Ribavirin era o resultado de sua interação com a barreira hemato-encefálica. Sendo o cérebro região imunológicamente privilegiada, a dúvida residia na capacidade do Ribavirin de ultrapassar tal barreira. Um estudo utilizando camundongos com encefalite decorrente do sarampo verificou-se que uma vez que o vírus tenha se estabelecido no fase nervosa, a barreira hemato-encefálica de certa forma tomba, reduzindo a restrição para a ação do Ribavirin nestas áreas. A verificação de todos estes resultados in vivo é resultado de um estudo nacional e foi realizado utilizando apenas animais que já houvessem desenvolvido a fase nervosa da doença, o resultado foi uma eficácia de 80%. As ressalvas encontradas foram a necessidade de monitoramento do animal devido ao risco de uma leucopenia e também a necessidade da ingestão de alimentos ricos em triglicerídeos de cadeia longa (gorduras) tanto para melhor absorção do medicamento  quanto para preservação das mucosas gástricas, que são bastantes susceptíveis ao Ribavirin.

FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinomose

VISITE:

CINOMOSE TEM CURA
http://cinomose-tratamento-e-cura.blogspot.com.br/

Aspectos clinicopatológicos de 620 casos neurológicos de cinomose em cães
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-736X2007000500006&script=sci_arttext&tlng=es


Avaliação laboratorial da cinomose canina 
http://rca.cav.udesc.br/rca_2011_2/3%20Barbosa%20et%20al.pdf

ASPÉCTOS CLINICOPATOLÓGICOS DA CINOMOSE EM CÃES
http://www.revista.inf.br/veterinaria10/revisao/edic-vi-n10-RL09.pdf

TESE DE DOUTORADO

http://www.unip.br/ensino/pos_graduacao/strictosensu/med_veterinaria/download/medvet_heloisaorsinide...

Cinomose http://www.artigonal.com/meio-ambiente-artigos/cinomose-1201441.html