ANIMAL LIBERATION FRONT

Pense Nisso

"A vida é valor absoluto. Não existe vida menor ou maior, inferior ou superior. Engana-se quem mata ou subjuga um animal por julgá-lo um ser inferior. Diante da consciência que abriga a essência da vida, o crime é o mesmo."

(Olympia Salete )

domingo, 10 de abril de 2011

O CARMA DOS ANIMAIS - MATÉRIA DO PORTAL DO ESPIRITISMO


Fonte: PORTAL DO ESPIRITISMO


Palavras de Chico Xavier

Ao participar da discussão sobre a questão envolvendo os animais, o escritor Ivan Franzolim referiu-se a uma entrevista concedida por Chico Xavier ao jomal O Espírita - Mineiro, em junho de 1991.

Foi perguntado ao médium mineiro como devemos encarara questão da existência de deformidade congênita nos animais, se eles não têm o livre-arbítrio. Chico Xavier disse que "nossos benfeitores espirituais nos esclarecem que é preciso que todos nós consideremos que os animais diversos, a nos rodearem a existência de seres humanos em evolução no planeta Terra, são nossos irmãos menores, desenvolvendo em si mesmos o próprio princípio inteligente; Se nós, seres humanos já alcançamos os domínios da inteligência, desenvolvendo agora as potências intuitivas os animais, estão aperfeiçoando paulatinamente seus instintos na busca da inteligência. Da mesma maneira que nós humanos aspiramos alcançar algum dia a angelitude na Vida Maior, personificada em Nosso Mestre e Senhor Jesus, eles, os animais, aspiram ser no futuro distante homens e mulheres inteligentes e livres. Assim sendo, nós podemos nos considerar como irmãos mais velhos e mais experimentados dos animais. Ora, nós já sabemos que a lei Divina institui a solidariedade entre os seres e por isso, podemos facilmente concluir que a nós, seres humanos. Deus outorgou a condução e a proteção de nossos irmãos mais novos, os animais".

Chico lembrou os inúmeros problemas e sofrimentos que os seres humanos têm causado aos animais, o que altera o equilíbrio natural de seus princípios espirituais, "determinando ajustamento em existências posteriores, a se configurarem por deformidades congênitas".

No entanto, a responsabilidade maior, como explica Chico, recai nos humanos, em nossos desvios. O desajuste é induzido pela irresponsabilidade humana, uma vez que os animais também aspiram crescer espiritualmente para a inteligência e o livre-arbítrio. 



O espírita do Rio de Janeiro, Gilberto Adamatti, apresentou a questão acima a José Sola, uma vez que ele próprio estava sendo questionado a respeito. Sola diz que a maioria dos espíritas ficam “perdidos” quando se fala no assunto, mas diz que a resposta para a questão se encontra num artigo que ele escreveu na Espiritismo & Ciência 74, A Lei Divina. Segundo ele, carma ou resgate de dividas são vocábulos que atendem apenas o momento evolutivo em que nos encontramos, após termos amadurecido a razão e a lógica, mas ninguém paga divida. “Resgatar divida ou carma, que diferem apenas no nome”, explica Sola, “comprometeria a Leu Divina”.

Sola explica que os animais realmente sofrem, mas por que haveriam de pagar dividas? Eles ainda não acordaram para a razão e agem por instinto, e esse instinto é um mecanismo de que se utiliza a Lei Divina na determinação da evolução.

“Não resgatamos dividas”, diz Sola. “Quando passamos pelo processo da dor por termos transgredido a Lei Divina, estamos apenas atendendo à lei de ação e reação, ou seja, estamos nos rearmonizando com a harmonia que se manifesta de Deus na vida. Os minérios, quando levados a temperaturas intensas para a modificação que atenda ao homem em suas necessidades, passam pelo processo da dor, os vegetais sofrerem a poda, são ceifados para abastecer os animais e os homens; o animal e sacrificado para abastecer a mesa humana; e o próprio homem sofre para libertar-se da matéria e conquistar a angelitude."

Assim, como explica José Sola, estamos todos enquadrados no mecanismo da evolução, desde os reinos inferiores da natureza, respondendo à determinação da vida, que é a de amadurecer e evoluir.

Questiona-se a razão de os animais renascerem com anomalias físicas, já que não respondem pelos próprios atos. Mas Sola adverte que é importante lembrar que, no reino animal, o "eu" inteligente, princípio psíquico ou centelha divina do criador, manifesta os atributos divinos de inteligência, de amor, sexo, etc. "E esses atributos se manifestam na vida", ele prossegue, "propiciando ao animal iniciar a manifestação da vontade, a possibilidade da iniciativa, ou sentimento de amor e raiva. Embora não sofrendo o complexo de culpa, é natural que, regidos que somos pelo mecanismo da evolução, o animal esteja submetido a este processo, pois já vimos não se tratar de resgate, carma ou punição, mas apenas rearmonização."

Sola diz que não devemos nos esquecer que "nossas potenciações de inteligência e de amor dormitaram no minério, sonharam no vegetal, agitando-se no animal, para despertarem no homem. Isso significa que, assim como essas potenciações se manifestaram no animal, vivendo o processo necessário para o amadurecimento em que nos encontramos, as demais potenciações não diferem e, entre as infinitas que possuímos, lembramos as do livre-arbítrio e da iniciativa." Ele explica que, assim como a inteligência e o amor, o livre-arbítrio e a iniciativa iniciam seu amadurecimento no reino animal e, embora regi das pelo instinto - pois nesse momento evolutivo do "eu" todas as demais potenciações o são - encontram campo para ensaiar e iniciar seu desenvolvimento. O instinto determina ao animal a condição de predador e da astúcia para sobreviver. No entanto, os meios para aquisição de alimento ou para a sobrevivência vão depender da iniciativa do mesmo, "pois é dessa iniciativa que se amplia a inteligência". 


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http://www.evangelho.espiritismo.nom.br/Foco/ShMdTTexto.asp?Id_Texto=13&PgModelo=ShMd2Texto.asp



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